terça-feira, 25 de maio de 2010

Tim e Jujuba #2

(partindo do princípio de que:
A) eu tô com as postagens aqui atrasadas
e
B) Pouco texto é melhor do que nenhum
aí vai mais uma da série das tirinhas - planejada e escrita a menos de cinco segundos atrás)

Quatro garotos sentados no balcão da pastelaria, cada um com seus respectivos pastel e garrafinha de guaraná. Um deles, visivelmente mais velho e bonitão que os demais, comenta:

- Li um estudo interessante que dizia que, no fim das contas, todo personagem escrito por um autor é, em certa medida, autobiográfico.

- Que o Sorvete nunca permita - o mais baixinho e bem asseado deles responde, após um gole filosófico de guaraná - que nossas vidas sejam tão chatas quanto a sua, Yuri.

- Amém, Doni - concordam todos - Amém.

domingo, 23 de maio de 2010

Talvez uma Intervenção #2

Lost acaba hoje. O último episódio vai ao ar nos Estados Unidos pouco depois que terminar de escrever essa postagem, ou talvez até já esteja passando por lá, afinal será um episódio especial, super longo e que pode começar em algum horário alternativo. E além do mais não faço idéia de que horas devem ser por lá agora. Mas o fato é que depois de 6 anos a série finalmente vai acabar, e apesar disso essa postagem não vai falar de fato sobre a série. Apesar de ser uma série que eu gosto bastante e recomendo para qualquer um que tenha paciência e goste de se divertir criando teorias não vou falar sobre isso, até por que seria meio que tarde demais para fazer isso, afinal hoje vai ao ar o último episódio e depois disso os mistérios que ainda não foram resolvidos vão passar a fazer parte de um passado como eternamente não solucionados, não importando a quantidade de teorias que possam ser feitas a respeito, o que, no entanto, não deixa de ser bom, afinal é sempre bom pensar.

Mas depois disso tudo deve ficar um pouco difícil para que acreditem que esse não é um post sobre Lost, mas na verdade é, ou seja, não é sobre Lost, mas sim sobre o FIM de Lost, ou melhor, sobre o fim de várias coisas. Depois de seis anos a série conseguiu uma legião fiel de fãs, que assistem ansiosos para saber qual será a resolução final das coisas, e como toda série que atrai um culto nerd ao seu redor Lost deu bem o que falar, seja com as conversas entre amigos que todos os constantes tiveram com amigos sobre as mais assombrosas teorias ou por pessoas que simplesmente largaram toda a noção de lado e largaram emprego e família para se dedicar a desvendar os mais profundos segredos e correlações absurdas escondidos na série, e, acredite, isso realmente aconteceu com uma boa quantidade de gente.

Eu fico pensando o que diabos essas pessoas vão fazer agora, ou melhor, como alguém pode chegar nesse ponto. Sem duvida os profetas Losties vão continuar existindo e profetizando os mistérios não solucionados, de uma forma que ainda teremos que agüentá-los por pelo menos mais um tempo, mas não vão mais ser ouvidos. Para a pessoa normal a série vai ter acabado e, por mais legal que ela tenha sido não haverá mais comoção. Isso é uma boa forma de observarmos as diferentes formas que as pessoas têm de encarar o fim das coisas e do quão dependente podemos ser de algo insignificante só por que achamos que aquilo nos faz bem. E não entendam aqui insignificante no sentido pejorativo da coisa, mas sim como aquilo que não exige que seja levado a sério demais. Afinal, por que o fim da série não pode querer dizer simplesmente que teremos uma hora a mais vaga todas as semanas ou a recordação de uma coisa que você gostava de assistir, que com mais ou menos tempo transformar-se-á em uma forma de memória da infância – meu netinho, quando tinha sua idade eu via Lost – ou algo assim. Será que realmente vale a pena fazer com que algo, por mais divertido que seja, assuma na sua vida uma proporção que você não permitiria conscientemente de bom grado? Digo isso por que não acredito que as pessoas que se deixam absorver em tais matérias não o fazem com a razão mas sim com a emoção, quando percebem já estão completamente envolvidas naquilo. No prefácio do seu Picture of Dorian Gray, Oscar Wilde, um cara que definitivamente sabia de algumas coisas sobre a vida afirma: "A única desculpa para fazer uma coisa inútil é a admiração intensa que se tem por ela." O que ele completa com: "Toda arte é meio que inútil." É o tipo de coisa que te faz parar para pensar. O que distingue um artista de um cara que larga tudo para estudar um seriado condenado a acabar hoje à noite? Por que somos mais críticos com estes que com aqueles? Bem, o argumento da cultura não pode ser usado, afinal séries também são cultura, cultura pop é verdade, mas não por isso menos cultura. E o artista da fome kafkiano não seria hoje um fanático por Lost?

A diferença está justamente na capacidade de "let things go", tema de importância vital no dito seriado e que parece não ser tão fundamental na maioria dos aficionados. Mas isso partindo de um preceito que não necessariamente está correto, o de que todos os artistas são espíritos livres, que não é justificável como fica claro em uma plêiade de biografias de artistas, especialmente nas relações pessoais, mas também nos intentos muitas vezes frustrados de construir uma obra que nunca é atingida e, portanto, nunca deixada de lado. Mas nos artistas isso é paixão, nos outros - ou Others como dizem em Lost - isso é obsessão.

PS: Vocês já perceberam em como a voz do Bob Dylan mudou nos últimos discos que ele lançou? Os dois do ano passado mostram uma pessoa completamente diferente dos outros. O maior atrativo que as músicas da fase inicial do Dylan têm são as letras, mas com o envelhecimento a maldita voz dele foi mudando, passando de algo que parecia o pato Donald para um irlandês bêbado, e muitos podem me criticar, mas prefiro ela como está hoje, se bem que durante esse processo de modificação ela teve uns pontos muito bons, mas vai dizer que não é emocionante ouvir Must Be Santa com a atual voz dele.

domingo, 16 de maio de 2010

Fisher, o gato

Meu nome é Fisher e sou um gato. Um gato siamês de estimação para ser mais exato. Gordo e com pelo macio, caramelo na parte superior e escuro na inferior, com os olhos verde-acinzentados e grandes, bastante curiosos. Sou um gato preguiçoso, gosto de ficar perto da lareira quando ela está acesa nos dias frios e em baixo da cama da minha dona quando também está frio mas a lareira está apagada. Dentro de casa dificilmente fica quente o suficiente para que eu precise tomar alguma providência, no máximo posso torcer para que minha dona ligue o ar condicionado no quarto dela e fico por lá, caso contrário simplesmente espero, nervoso, que o tempo melhore, afinal não gosto de água. Sou bem alimentado e raramente faço algum exercício, saí de casa pouquíssimas vezes, mesmo que apenas para ir ao quintal, não gosto de lá: muito ar e muita liberdade; estou muito bem protegido dentro de casa, obrigado. Pode parecer que não mas gatos que como eu não fazem muita coisa tem muito tempo para pensar e, na verdade, também muitas coisas sobre as quais pensar, somos filósofos. Tenho certeza que se os humanos fossem inteligentes o bastante para entender os gatos deixariam que eles pensassem e simplesmente agiriam, se bem que é mais ou menos isso que acontece, as pessoas estão sempre tão ocupadas com coisas para fazer, ou que não fizeram, ou mesmo em como viabilizar que outras coisas sejam feitas no futuro e se arrependendo das coisas que já fizeram que às vezes acho que elas não conseguem de forma alguma pensar. É tão fácil, qual o problema em simplesmente parar e pensar, perceber que as coisas não precisam de tanta turbulência, tanta agitação; pensar e deixar as coisas acontecerem naturalmente. Isso é uma coisa que escuto minha dona falando bastante, aprendeu comigo, mas ela não consegue colocar isso em prática. Às vezes aparecem por aqui algumas pessoas que parecem conseguir fazer isso, mas que nada, pura farsa, olhando nos olhos deles dá pra perceber que não conseguem realmente fazê-lo, simplesmente tentam demonstrar que conseguem para tentar convencer os outros a seguir o exemplo, o que não tem sentido algum, e eles perceberiam isso rapidamente se realmente parassem para pensar.

Eu não gosto de gatos. Isso é até comum na minha espécie, um não gostar do outro, mas para mim isso tem um sentido diferente, simplesmente não gosto de gatos, eles parecem querer transparecer um conhecimento de mundo que na realidade não têm, eles sempre se acham mais espertos que os outros, sejam pessoas ou companheiros felinos. Toda aquela altivez, o jeito de exibir uma malandragem, parecem pessoas que querem parecer aquilo que na verdade não são, apesar de muitos de fato o serem, mas ainda assim essa característica é ampliada enormemente, ou você acredita que gatos são seres humildes? De forma alguma, meu caro, gatos são seres orgulhosos que andam por aí como se tivessem reis em suas barricas mas não valem os ratos que comem nos becos escuros. Mas uma coisas os gatos de rua realmente tem, eles tem liberdade, e uma liberdade que nenhum ser humano pode realmente conseguir, por mais que seja colocado à margem da sua sociedade ou desprenda-se de todas as amarras que o prendem às convenções sociais, econômicas ou ideológicas. Os gatos de rua não precisam se preocupar com isso, tais coisas não existem para eles e, contrariamente ao que ocorrem com os seres humanos, os gatos de rua não são censurados por serem o que são, não precisam se preocupar com qualquer tipo de idéia concebida por terceiros, ou seja, minha própria consideração sobre os gatos de rua não significa nada para eles, um deles nunca se sentiria elogiado ou desmerecido pelo que falei, de fato tudo isso simplesmente não existe para ele porque não tem nenhuma significância prática para o gato de rua. Mas os gatos domésticos também não são muito melhores, são tão orgulhosos quanto seus companheiros de rua, e, na verdade, tão livres quanto. Um gato não se deixa prender contra sua vontade, ele vive cativo em um lar porque é isso que ele quer, pura e simplesmente. Quando quiser ir embora ele vai e, se em caso extremo for privado de sua liberdade contra sua vontade o gato não consegue resistir, seja ele doméstico ou de rua.

Aqui, do lado da lareira ou em baixo da cama, não consigo parar de pensar em pessoas e nos problemas delas, na vida e seus dilemas, não consigo deixar de lado, nunca fui muito bom em desistir de pensar, até porque pensar é aquilo que se resta para fazer mesmo quando já se desistiu de tudo o mais. São as pequenas coisas, os detalhes que você encontra no seu dia-a-dia, às vezes dentro da sua própria casa que fazem com que você passe a perceber o mundo de formas diferentes, não são extremas a ponto de serem chamadas de epifanias, simplesmente são coisinhas que fazem com que você pare por um momento e pense sobre determinado assunto. Eu sou ótimo para achar essas pequenas coisas que me fazem pensar, e sou bom nisso simplesmente porque tento dar a tudo uma chance de me impressionar, seja positivamente ou negativamente, quando damos essas oportunidades e percebemos o resultado disso acabamos por tomar isso como um hábito. Mas sou um gato gordo e preguiçoso, para você talvez as coisas não sejam assim, meu caro, para mim pensar é fundamental mas falar não e depois de falar tanto inevitavelmente fico com sono, espero que você me perdoe, mas vou tirar um breve cochilo, boa noite.

sábado, 15 de maio de 2010

Talvez uma intervenção #1

A idéia não é fazer disso uma coluna dentro do blog ou algo assim, mas simplesmente separar um pouco as abordagens literárias da minha necessidade de divagar sobre uma série de temas. É sempre difícil trazer comentários sobre cultura ou arte sem parecer pretensioso, por mais leve que seja a forma de tratar o tema. Quando se fala, por exemplo, sobre o álbum específico de uma banda, como eu posso fazer com o Howl da banda Black Rebel Motorcycle Club, que estou ouvindo enquanto escrevo; um simples elogio ao trabalho pode parecer como um atestado de qualidade, o que obviamente não é o caso, afinal não sou de forma alguma critico musical ou algo do gênero. Mas sempre é possível deixar tudo isso de lado e falar o que se tem para falar deixando a interpretação completamente a cargo dos leitores. Talvez isso seja errado, talvez não.

Pois bem, vou direto ao ponto e falar sobre um filme que assisti há alguns dias, apesar de não ser um lançamento, muito provavelmente pode ser encontrado na locadora mais próxima, dificilmente na banquinha de DVDs pirata mais próxima. O filme se chama Amadeus e teoricamente busca mostrar como viveu o compositor Mozart, mas isso de fato ficou na teoria, como talvez devesse se esperar de um filme de Milos Forman. A linha narrativa mais interessante se desenvolve paralelamente à de Mozart, com o também compositor Salieri, que desenvolve uma intensa relação de inveja obsessiva para com genial músico. O filme utiliza esse confronto para de forma magistral tratar de assuntos como ódio, loucura, excessos e tenta escrutinizar o talento – de onde vem? Para que serve? Por que alguns o tem e outros não? – sempre com uma visão extremamente humana das situações.

Também usarei esse tipo de postagem para coisas mais descontraídas, como divagações que ache por bem não colocar em contextos literários ou algo do gênero. Mas no momento não vou fazer isso. Em breve um post diferente, mais sintonizado com a proposta central do blog. Cuidem-se.

sábado, 8 de maio de 2010

Talvez OUTRO post

Acho que foi isso que o Yuri quis dizer com momento oportuno. Eu sou o Emannuel e estarei escrevendo semanalmente aqui no Talvez Blog, assim como já tinha sido muito bem explicado por meu amigo. Ao contrario do Yuri eu não sou tão conhecido por um sem número de blogs falidos, na verdade antes dessa empreitada tive apenas um outro, ativo por bastante tempo mas hoje devidamente arruinado. Como também já foi deixado nas entrelinhas eu provavelmente ficarei responsável pelo dark side of the blog, já que tentarei trazer breves comentários sobre música, cinema e literatura além de exercitar a ficção em contos, poemas e até mesmo alguns relatos auto-biográficos abstracionados numa tentativa de criar prosa poética.

Acho que dentre as idéias principais no quando da decisão que tivemos de escrever um blog estava a diversidade, diferentes autores escrevendo nos mais variados estilos que conseguirem as mais variadas coisas, sem medo de que as coisas possam ficar confusas, pois é bem provável que fiquem. Como se já não bastassem as diferenças literárias entre eu e o amigo com o qual dividirei o blog também nos propomos a trazer convidados, caso alguém demonstre interesse em escrever aqui, é claro. Por isso mesmo, caros leitores, o Talvez Blog é para a diversão, nos esperamos que você leia e goste do que lê aqui, que se divirta com os textos sem se preocupar em procurar alguma relação entre as possíveis estórias ( pois eu acho essa palavra sempre mais apropriada para o tipo de post ao que o blog se propõe ) que se desenvolvam em paralelo.

Aproveitando que o Yuri se desculpou por usar a variante agora já antiga da nossa (talvez) querida língua portuguesa, faço o mesmo e desculpo-me também se a linguagem que usarei nos posts futuros possa ser confusa, adoro neologismos e muitas vezes me utilizo expressões que não deveriam se encaixar logicamente ao contexto como recurso estilístico para ressaltar alguma coisa, ou simplesmente por que não sei outra forma melhor para escrever a tal coisa. E só para não chatear fazendo outra postagem deixo já um pequeno poema para vocês.

***

Me perdoe se esqueço

Por alguns minutos –

Já não sou tão jovem

Quanto costumava ser

Meus ossos doem

Como nunca pensei

Que fossem um dia doer.

Quanto tempo passou

Já não sei.

Mas, tempos atrás,

Sei que vivi.

Minha própria memória

Começa a me confundir.

Muito mais tempo do que pensei,

Muito mais tempo do que quis,

Não lembro mais as faces que já amei,

Não as sonho mais como antes já fiz,

Muito, muito tempo atrás

Quando minha mente estava em paz.

Espero que com você isso não aconteça

Espero que você não me esqueça

Mas essa é uma vã esperança,

Provavelmente já me tinha esquecido

Muito antes de sua memória

Começar a lhe pregar peças.


Mas me conceda uma última dança,
Juntos façamos mais essa lembrança.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Tim e Jujuba #1

Dois garotos conversando no balcão de uma pastelaria, cada um com uma garrafa de guaraná nas mãos.

- E são essas evidências, amigo Jujuba, que corroboram minha tese: a humanidade está doente!

Jujuba, o mais rechonchudo dos dois, toma alguns goles antes de responder, tentando formular uma boa resposta. Alguns goles, porém, não são suficientes. Resolve enrolar um pouco, pra ver se ganha mais tempo.

- Ué, Tim, sempre se pode tentar discutir alguma solução...

- Nah, relaxe - Tim toma um gole também - isso de esperança não cabe em uma conversa séria.

Talvez um post

Sou péssimo pra escrever começos, muito ruim com fins e absurdamente sem talento quando se trata de meios. Mas naqueles pedaços de texto que ficam entre começos e meios, e mesmo naqueles entre meios e fins, ah... naqueles eu costumo me dar melhor.

Para poder exercitar melhor minha capacidade com a parte de começar e fazer meios e acabar um texto, resolvi, junto com meu amigo Emannuel - que tem seus próprios motivos e os exporá num momento oportuno -, criar essa coisa, esse Talvez Blog, esse espaço onde teremos liberdade pra escrever Coisas Diversas, comentar sobre Coisas Diversas relacionadas às nossas tentativas de literatura e, eventualmente, chamar amiguinhos que também tenham Coisas Diversas na cabeça e queiram colocá-las aqui.

Evidente que não temos ainda muita certeza de como o negócio todo vai funcionar, mas a proposta geral é a seguinte: Eu mais o Manné procuraremos contribuir, ao menos uma vez por semana, com textos de nossa autoria - temos cá nossas pretensões literárias, afinal, e aqui será nosso espaço de exercício -, preferencialmente estórias (ou histórias, não sei quão disposto é meu amigo a tratar da tal da Vida Real ou a aceitar desvios na ortografia tradicional) o mais diversas possíveis, em ambientações variadas e mesmo com experimentações no estilo. Ainda por cima, convidaremos nossos amigos, normalmente menos pretensos, a participar com suas próprias criações.

Não tenho nenhuma certeza quanto ao sucesso de nossa empreitada, eu sou notóriamente famoso por fracassar num sem número de blogues por aí, mas a Morte é a última que espera, ou alguma coisa assim, então, a princípio, não vejo porque já começar pensando negativo. O primeiro pedaço de texto com que contribuirei aqui, ou melhor, de texto não-metatexto, será uma estória curta, das que eu gosto de chamar "roteiros de tirinhas". Emannuel não me pareceu muito inclinado a acreditar no sucesso de um formato de texto dessa natureza, mas, caramba, acabei de discorrer sobre a insensatez do pensamento negativo prévio, vou tentar manter a coerência por alguns instantes.

Pra encerrar, perdoem-me o desrespeito às novas regras da nossa amada Língua Portuguesa, agora tornada internacionalmente uniforme - a memória é curta, mas o coração é grande.